Domingo
dia 13 de Maio acordei cedo disposto a salvar o mundo. Estava prestes a me juntar na linha de
frente de uma revolução: A Revolução da cerveja. Cerveja artesanal feita com as próprias
mãos, alternativa para a farsa mercadológica da indústria cervejeira brasileira...
resumindo: acordei inspiradíssimo.
Para meus primeiros 20 litros de cerveja o estilo escolhido foi a Pale Ale ESB (Extra Special/Strong Bitter do Goronah da Cervejaria 3 Perdidos do Rio de Janeiro). Para essa leva foram usados lúpulos Cascade e fermento S4. A moagem manual de 4 kg de malte pale ale, 1 kg de vienna e 0,500 de Special B foi árdua, porem o resultado foi satisfatório.
A panela (com os 10 litros de água iniciais) foi pro fogão 4 bocas, que segurou bem os 68ºC da brassagem mais não foi tão eficiente para a fervura. A brassagem foi tranquila e por falta de atenção não foi feita a o mash out à 75º nos 10 minutos finais de brassagem. A recirculação começou a ser feita lentamente enquanto na outra panela foram pro fogão mais 15 litros para lavagem do bagaço de malte. A bazooca (filtro) feita de malha de inox tirado de uma ligação flexível encontrada em lojas de material hidráulico funcionou perfeitamente.
Para meus primeiros 20 litros de cerveja o estilo escolhido foi a Pale Ale ESB (Extra Special/Strong Bitter do Goronah da Cervejaria 3 Perdidos do Rio de Janeiro). Para essa leva foram usados lúpulos Cascade e fermento S4. A moagem manual de 4 kg de malte pale ale, 1 kg de vienna e 0,500 de Special B foi árdua, porem o resultado foi satisfatório.
A panela (com os 10 litros de água iniciais) foi pro fogão 4 bocas, que segurou bem os 68ºC da brassagem mais não foi tão eficiente para a fervura. A brassagem foi tranquila e por falta de atenção não foi feita a o mash out à 75º nos 10 minutos finais de brassagem. A recirculação começou a ser feita lentamente enquanto na outra panela foram pro fogão mais 15 litros para lavagem do bagaço de malte. A bazooca (filtro) feita de malha de inox tirado de uma ligação flexível encontrada em lojas de material hidráulico funcionou perfeitamente.
O fogão quatro bocas do meu
apartamento não foi suficiente para levantar fervura satisfatória. Logo após algum tempo, mesmo sem vigor na
fervura, continuei o processo adicionando 10grms de lúpulo e mais 15gms depois
de 30 minutos totalizando pouco mais de 1 hora de fervura. Deixei tampada a
panela por alguns minutos para potencializar a fervura.
O momento mais crítico de toda a brassagem foi o resfriamento do mosto.
Por alguns instantes o chiller funcionou bem, descendo a temperatura para 29, porém não passou disso. Movimentei o chiller e a panela porem a temperatura que marcava no termômetro (muito vagabundo, diga-se de passagem) não chegava aos 25º necessários para a adição do fermento. Temos que levar em conta que a temperatura ambiente aqui de Goiânia, no dia da brassagem, era de 27º, como de costume. Definitivamente vou precisar de uma bacia cheia de gelo pra conseguir baixar essa temperatura.
Dando prosseguimento tomei uma decisão que pode ter arruinado minha toda minha primeira leva: adicionei o fermento em temperatura acima do recomendado. Depois disso foi feita areação manual e o garrafão (já com o air lock) foi para uma ‘caixa térmica’ feita de isopor, papelão e revestida internamente com papel alumínio contendo algumas garrafas pets congeladas. Consegui temperaturas de 22º no interior desta caixa. A fermentação e a maturação foram feitas no mesmo garrafão, o interessante seria transferir a cerveja de recipiente ao sair da fermentação antes de entrar para a maturação, a fim de diminuir a presença da levedura no sabor e aroma final.
O momento mais crítico de toda a brassagem foi o resfriamento do mosto.
Por alguns instantes o chiller funcionou bem, descendo a temperatura para 29, porém não passou disso. Movimentei o chiller e a panela porem a temperatura que marcava no termômetro (muito vagabundo, diga-se de passagem) não chegava aos 25º necessários para a adição do fermento. Temos que levar em conta que a temperatura ambiente aqui de Goiânia, no dia da brassagem, era de 27º, como de costume. Definitivamente vou precisar de uma bacia cheia de gelo pra conseguir baixar essa temperatura.
Dando prosseguimento tomei uma decisão que pode ter arruinado minha toda minha primeira leva: adicionei o fermento em temperatura acima do recomendado. Depois disso foi feita areação manual e o garrafão (já com o air lock) foi para uma ‘caixa térmica’ feita de isopor, papelão e revestida internamente com papel alumínio contendo algumas garrafas pets congeladas. Consegui temperaturas de 22º no interior desta caixa. A fermentação e a maturação foram feitas no mesmo garrafão, o interessante seria transferir a cerveja de recipiente ao sair da fermentação antes de entrar para a maturação, a fim de diminuir a presença da levedura no sabor e aroma final.
Após cinco dias
transferi o garrafão para minha geladeira para fazer a Maturação. Arranquei a gaveta de verduras e subi as
grades para caber o garrafão na parte de baixo. A geladeira convencional não é indicada
para esta etapa, mas como sabiamente diria Paulo de Oliveira: “É o que tem”.
Ao
final dos 30 dias de geladeira à cerca de 11º, foi adicionado à cerveja o primming, que
consiste numa solução de açúcar e água para a carbonatação dentro da
garrafa. Foi utilizado 7 gramas de
açúcar por litro de cerveja. Tal
solução mais a cerveja maturada foram para a panela (devidamente esterilizada)
para ser envasada. Foram no total 13
garrafas de 600ml e 9 long necks.
Foto: Frederico Carvalho
Depois de 7 dias abri minha primeira garrafa. Ao ouvir o barulho do gás ao abrir a tampinha, confesso que fiquei profundamente
emocionado. Sua coloração é âmbar, bastante turva; aroma e sabor
marcante do malte belga, com pouca presença de lúpulo (que deve ser corrigido
nas próximas levas). Uma surpreendente
formação de espuma com bolhas compactas e acompanhou muito bem a carne de cordeiro
do meu amigo José Vital trouxe para degustação. Após
alguns dias convidei alguns amigos para beber o resto. Tive noticias que uma garrafa dada de
presente para uma amiga explodiu e fez alguma bagunça no apartamento dela. Tive uma garrafa mal selada que não
carbonatou. Mesmo com tantos problemas enfrentados o resultado me surpreendeu.
Quer tomar umas? Conversar?
goyazbrewery@gmail.com
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